GABINETE DO MINISTRO DO INTERIOR: Ameaça à Segurança Nacional por Suspeita de Corrupção no Novo Aeroporto
A crise de segurança e o desperdício financeiro no Novo Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto (NAIAAN) escalaram para o nível mais alto, com as suspeitas de corrupção a recaírem sobre o Gabinete Ministerial do Interior.
A denúncia aponta para um ato deliberado de sabotagem institucional, comprometendo a segurança fronteiriça e o prejuízo financeiro do Estado.
A Ordem para Bloquear a Tecnologia
A alegada sabotagem centrou-se na exclusão de um sistema automatizado de controlo migratório de ponta, desenvolvido pela empresa Brithol. O sistema permitiria o processamento rápido e seguro de passageiros, utilizando reconhecimento facial.
O crime da acusação reside no facto de a decisão de inutilizar este equipamento ter vindo do topo:
A direção do SME teria remetido as cinco cartas oficiais da Brithol (que solicitavam apenas formação para a ativação do sistema) para o Gabinete do Ministro.
O Ministro declinou o pedido, emitindo uma ordem de “não aceitar cooperação” com a empresa Brithol.
Consequências para a Segurança Nacional
Ao ordenar a exclusão de um sistema essencial para a verificação fronteiriça, o Gabinete Ministerial é acusado de:
Comprometer a Segurança: O mau aproveitamento dos equipamentos representa risco para o controlo fronteiriço.
Prejuízo Financeiro: O episódio repete um padrão de projetos suspensos e descontinuados no Ministério do Interior (como a fábrica de passaportes eletrónicos), causando prejuízo financeiro para o Estado.
Motivação Corrupta: A recusa em ativar a tecnologia já paga visa, alegadamente, abrir espaço para novas adjudicações de contratos, apresentando futuras aquisições como “inovações” da atual gestão.
A denúncia apela à intervenção da Presidência da República e dos órgãos de fiscalização do Estado para resolver esta matéria de segurança e responsabilidade pública.