
A UNITA em 2027 sera governo,com uma estratégia inédita, fruto de um trabalho árduo liderado por Adalberto Costa Júnior
A alternância em 2027 não será apenas um marco para a UNITA, mas também para o MPLA, que terá a oportunidade de se reinventar na oposição, afirma o Jovem Político da UNITA, Rafael Ulombe Decas Contexto atual de propaganda, desinformação e desafios políticos em Angola A comunicação política em Angola tem sido historicamente utilizada como uma ferramenta para controlar e manipular a opinião pública. Desde a independência em 1975, os sucessivos governos têm utilizado os meios de comunicação estatais como ferramenta de propaganda, reforçando narrativas que favorecem o partido no poder e marginalizando a oposição.
1. O ataque sistemático à UNITA: antes e depois da independência A UNITA tem sido alvo de propaganda negativa e desinformação desde a sua fundação. Durante a guerra civil (1975-2002), foi retratado pelo regime como um grupo terrorista financiado por forças externas, enquanto o MPLA se posicionou como o único representante legítimo da nação. Com o fim do conflito e a transição para o multipartidarismo, os ataques contra a UNITA mudaram de táctica, mas nunca cessaram.
Os meios de comunicação estatais – como a TPA, a Rádio Nacional de Angola e, mais recentemente, a TV Zimbo – têm sido utilizados para difamar os dirigentes da UNITA, minando a sua credibilidade junto do eleitorado. Este padrão de manipulação dos media intensificou-se contra Adalberto Costa Júnior, cuja ascensão política ameaça a hegemonia do MPLA.
2. A perseguição a Adalberto Costa Júnior e aos seus aliados Desde que assumiu a liderança da UNITA, Adalberto Costa Júnior tem sido alvo de uma campanha sistemática de desinformação e de ataques mediáticos. O seu projeto político, que propõe a renovação do sistema e a alternância do poder, tem gerado forte resistência por parte dos setores que controlam o Estado e os meios de comunicação social.
Exemplo disso foi a perseguição ao Secretário Provincial da UNITA em Luanda, Adriano Abel Sapiñala, cuja imagem foi diabolizada nas notícias da TPA, Rádio Nacional e TV Zimbo por exercer o seu direito constitucional de manifestação. Este episódio revela o uso sistemático dos meios de comunicação estatais para criminalizar a oposição e intimidar figuras proeminentes da UNITA.
3. O Impacto da Evolução dos Media Digitais Com o crescimento dos media digitais, o monopólio da informação por parte das agências estatais tem sido gradualmente desafiado. As redes sociais como o Facebook, Twitter e WhatsApp permitem aos cidadãos aceder a fontes alternativas de informação, reduzindo a influência dos media tradicionais. No entanto, o Estado também procura adaptar-se, recorrendo a bots, campanhas de fake news e censura digital para manter o controlo da narrativa.
Os Desafios para 2027: A UNITA e o Caminho da Alternância A UNITA chega a 2027 com uma preparação estratégica sem precedentes, fruto de um trabalho árduo liderado por Adalberto Costa Júnior e a sua equipa. O partido consolidou a sua base política, reforçou a sua presença em todas as províncias e melhorou a sua capacidade de comunicação e mobilização. A alternância do poder já não é um sonho longínquo, mas uma realidade em construção.
1. Uma UNITA preparada para o confronto eleitoral Os erros do passado serviram de aprendizagem. Se em 2022 a esperança de mudança foi gorada pelos mecanismos institucionais e pelas estratégias de controlo estatal, em 2027 o cenário será diferente. A UNITA está mais forte, mais organizada e tem um programa claro para o futuro do país.
A mobilização do eleitorado será massiva, com foco na juventude e na sociedade civil, que exige cada vez mais uma governação transparente e eficaz. O trabalho de base já foi feito, e o crescimento exponencial da popularidade de Adalberto Costa Júnior reflete o desejo da população por uma nova liderança.
2. O MPLA como Oposição: O Novo Equilíbrio Político A alternância em 2027 não será apenas um marco para a UNITA, mas também para o MPLA, que terá a oportunidade de se reinventar na oposição. O partido que governou Angola durante décadas terá de reflectir sobre os seus erros e aprender a agir como um cão de guarda do poder, um papel essencial para a democracia.
Esta nova configuração política abrirá caminho a um período de renovação institucional, onde as forças de segurança e o exército deixarão de ser utilizados para conter manifestações ou intimidar a oposição. O tempo do medo e da repressão está contado.
3. Um novo capítulo para Angola A UNITA entende que o futuro do país depende de uma governação responsável e inclusiva. O projeto para 2027 está focado no desenvolvimento económico, no combate à corrupção, na valorização dos direitos humanos e na reconstrução das instituições estatais para garantir um governo verdadeiramente democrático.
A mudança não é apenas uma mudança de partido no poder, mas uma oportunidade para reescrever a história de Angola, trazendo esperança e dignidade ao povo. Que venha 2027 e que Angola celebre o início de uma nova era!
Por : Rafael Ulombe Decas