
O fato, a farda e o poder de ser quem se é- Amadeu Cassinda
Uma imagem. Dois homens. De um lado, o fato sóbrio de Ministro do Interior, a personificação da autoridade e da hierarquia do Estado. Do outro, a farda de um oficial.
À primeira vista, o protocolo é claro. Uma vénia, um gesto de respeito à cadeia de comando. Mas o que acontece quando a pessoa por detrás da farda é uma lenda?
De um lado, temos Manuel Homem. Um político que soube construir uma marca pessoal para além do cargo. Ele entendeu que a verdadeira influência não reside no título, mas no espaço que se conquista na mente e no coração das pessoas.
Do outro, Luís Kifas. Para o Estado, um oficial. Para Angola, o eterno Sidónio do “Conversas no Quintal”. A sua patente mais alta não está nos ombros, mas no carinho de milhões de pessoas que o acolheram em suas casas através do ecrã.
E, de repente, a fotografia não captura um ministro e um subordinado. Captura um encontro de gigantes. Vemos apenas: Manuel Homem e o Sidónio.
A hierarquia dissolve-se perante o poder esmagador de duas marcas pessoais autênticas e bem construídas. O respeito não vem da posição, mas do reconhecimento mútuo.
É o mesmo fenómeno que faz com que Cristiano Ronaldo seja maior que qualquer clube que representa.
Hoje, com as redes sociais, todos temos um palco. A porta para o espaço público está aberta. Mas estar visível é diferente de ser lembrado.
Na era digital, nunca foi tão fácil aparecer. Mas poucos sabem como construir um legado. Poucos sabem usar as ferramentas do personal branding para transformar a sua “persona” numa força magnética.
E você? Está apenas a ocupar um cargo ou a construir uma marca? Está a comunicar com intenção, a usar a sua personalidade única para criar uma comunidade fiel e engajada? Ou está apenas a fazer barulho na multidão?
FONTE: LIl PASTA NEWS