
A República da Zâmbia não tem qualquer participação na refinaria do Lobito, em Angola a informação que tem circulado nas redes sociais é falsa

A alegação de que a República da Zâmbia não possui participação na refinaria do Lobito, em Angola, é falsa.
A Zâmbia nunca adquiriu uma participação de 26% no projeto da refinaria de petróleo do Lobito, atualmente em construção na província de Benguela, em Angola.
O Ministro da Energia da Zâmbia, Sua Excelência Peter Chibwe Kapala, confirmou a assinatura do acordo, afirmando que ele faz parte dos esforços da Zâmbia para melhorar as relações energéticas com os países da região da SADC para garantir a segurança e a acessibilidade energética.
O acordo abrirá uma “oportunidade para a Zâmbia deter uma participação no projeto da Refinaria do Lobito, que terá capacidade para 200.000 barris por dia”, afirmou o Ministro, acrescentando que a melhoria da cooperação regional em energia resultará em “… energia mais barata , o que garantirá a estabilidade da nossa economia a médio e longo prazo. Esta oportunidade garantirá à Zâmbia acesso consistente ao fornecimento de petróleo em condições preferenciais”.
O acordo entre Angola e Zâmbia surge na sequência do anúncio do Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás de Angola, Sua Excelência Diamantino de Azevedo, dos planos do país para reforçar a sua capacidade de refinação de petróleo e gás.
A Zâmbia também continua a fortalecer as relações energéticas com os países vizinhos, após a assinatura de um acordo de compra de energia no valor de 500 milhões de dólares entre a concessionária estatal zambiana, Zesco, e a concessionária namibiana, NamPower, para aumentar as exportações totais de eletricidade para a Namíbia para 180 MW no início de abril.
Apesar de possuir vastos recursos energéticos, a África Subsaariana depende de importações de energia e, como resultado, enfrenta altos preços e escassez crônica de energia. Aumentar o número de refinarias de energia no continente permitirá que os países explorem os recursos nacionais de petróleo e gás para reduzir a pobreza energética entre cerca de 600 milhões de pessoas que vivem sem acesso à energia e 900 milhões sem acesso a cozinhas limpas.
À medida que o panorama geral da mídia mudou, ocorreram diversos acontecimentos preocupantes. Em vez de usar ferramentas digitais para informar as pessoas e elevar o debate cívico, alguns indivíduos se aproveitaram das plataformas sociais e digitais para enganar, iludir ou prejudicar outras pessoas, criando ou disseminando notícias falsas e desinformação.
Notícias falsas são geradas por veículos que se passam por sites de mídia reais, mas divulgam relatos falsos ou enganosos com o objetivo de enganar o público. Quando essas atividades passam de esporádicas e aleatórias para esforços organizados e sistemáticos, transformam-se em campanhas de desinformação com o potencial de prejudicar campanhas e a governança em países inteiros
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FAKE NEWS
NOTICIA FALSA acima neste poste visam a criar uma onde de descontentamento no seio da sociedade angolana,contra o governo
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Nicolau Nicholas é um jornalista do setor energético apaixonado por como a tecnologia e a diversificação da matriz energética podem ser usadas para enfrentar os desafios do setor. Nicholas é formado em Jornalismo e Comunicação e, desde 2015, cobre temas relacionados à energia, incluindo a Internet das Coisas, energia distribuída e digitalização.