A Selecção Nacional de Futebol em Sub-17 defronta hoje, às 8h00, no campo Ndungidi Daniel, a equipa Sub-19 do 1.º de Agosto, no quadro da preparação para o Campeonato Africano das Nações da categoria, a realizar-se no Reino de Marrocos, de 30 de Março a 19 de Abril do ano em curso.
O duelo com os militares vai servir para o apuro do conjunto de argumentos técnicos, tácticos e físicos, na sequência da preparação. O responsável técnico da equipa, Mitó da Silva, procura elevar o ritmo desportivo dos atletas. A equipa técnica vai tentar aprimorar também jogadas combinadas, circulação, passe e recepção de bola e melhorar a pressão defensiva, para anular as investidas.
Mitó da Silva tem insistido nos jogos treinos para dar maior endurance à equipa de Sub- 17, visto que não tem nenhum jogo amistoso internacional. Desde o começo da preparação, a equipa nacional realizou já cinco jogos de controlo, com um saldo de duas vitórias, um empate e duas derrotas.
No primeiro amistoso, os Sub-17 empataram (2-2) com a equipa de Sub-20 da Academia de Futebol de Angola (AFA). Já no segundo encontro os pupilos de Mitó da Silva perderam com a equipa Sub-20 do Bravos Maquis por 1-0. No terceiro amistoso voltaram a perder diante da equipa Sub-19 da AFA por 3-0. No quarto, a equipa melhorou a sua actuação e venceu a equipa Sub-19 do Petro por 2-0, sendo que no último venceu o Akacias Sport Clube por 3-0.
Angola está inserida no Grupo D, ao lado das selecções do Mali, Côte d’Ivoire e República Centro Africana. A selecção qualificou-se na qualidade de vice-campeão da Taça Cosafa, em 2024, em Moçambique. A entrar na quarta semana, a equipa nacional continua a trabalhar afincadamente com 32 jogadores, sendo a maioria, os que estiveram na Taça Cosafa. Para esta empreitada o técnico Mitó da Silva trabalha 32 atletas.
Justificadas ausências de Kaporal e Ary Papel
A lista de convocados também revela algumas ausências notáveis. O avançado Kaporal, goleador do Wiliete de Benguela e melhor marcador do Girabola até ao momento, não foi chamado, uma decisão justificada pelo seleccionador.
“Kaporal tem vindo a evoluir e a fazer um bom trabalho. Tenho muito apreço pelo desempenho do avançado, pela postura em campo, pela mobilidade e pela forma como se entregou aos trabalhos. Respeito máximo”, reiterou o treinador.
Outro nome ausente é Ary Papel, que atravessa um excelente momento no campeonato líbio. A sua exclusão, no entanto, não é uma surpresa total, uma vez que o jogador já havia manifestado publicamente que não voltaria a representar os Palancas Negras enquanto Pedro Gonçalves estivesse no comando técnico, atribuindo a decisão exclusivamente ao atleta.
“Ary Papel, numa entrevista dada, afirmou que só voltaria à selecção se eu não fosse seleccionador. O que mais posso fazer?”, questionou Pedro Gonçalves.
