O COMERCIANTE DE PASSAPORTE DE SERVIÇO TITO MARTINS NEGA ENVOLVIMENTO EM VENDA DE PASSAPORTE E AMEAÇA O IMPARCIAL PRESS COM ACÇÃO JUDICIAL

O COMERCIANTE DE PASSAPORTE DE SERVIÇO TITO MARTINS NEGA ENVOLVIMENTO EM VENDA DE PASSAPORTE E AMEAÇA O  IMPARCIAL PRESS COM ACÇÃO JUDICIAL

A Federação Angolana de Xadrez (FAX), através da sua direcção liderada por Tito Martins, repudiou publicamente as acusações divulgadas pelo jornal Imparcial Press (vide aqui: Presidente da Federação Angolana de Xadrez envolvido em esquema de passaportes de serviço), que sugerem a alegada venda de passaportes de serviço por membros da instituição a valores entre 2.000 e 5.000 dólares americanos.

Em nota oficial enviada à redacção deste jornal, a FAX classificou as acusações como caluniosas e infundadas, exigindo a apresentação de provas que sustentem as alegações publicadas.

Segundo a FAX, a instituição está exclusivamente comprometida com a gestão, promoção e desenvolvimento do xadrez em Angola e não tem qualquer competência para emitir ou negociar passaportes de qualquer tipo.

A direcção esclareceu que os passaportes de serviço são solicitados ao Serviço de Migração e Estrangeiros (SME) através do Ministério da Juventude e Desportos (MINJUD), com base em documentos que comprovem a participação de atletas ou dirigentes em competições ou eventos desportivos internacionais.

“A FAX nunca negociou ou vendeu qualquer passaporte de serviço solicitado. Todos os beneficiários desses passaportes estão directamente ligados à modalidade de xadrez, e o MINJUD tem o registo de todas as solicitações feitas,” afirmou António Assis, vice-presidente da federação.

A FAX também anunciou que tomará medidas legais contra os responsáveis pelas acusações, considerando-as como calúnias e difamação.

“Reiteramos o nosso direito de resposta e informamos que iremos responsabilizar criminalmente os mentores destas acusações, baseando-nos em provas e factos,” declarou a federação.

A direcção da FAX sugere ainda que os rumores podem estar ligados a tentativas de desestabilizar a modalidade, especialmente no contexto do processo eleitoral da federação.

De acordo com o dirigente, existem indivíduos envolvidos no xadrez que estariam a corromper jornalistas, dirigentes e atletas para criar desordem e alcançar objectivos pessoais não revelados.

A FAX considera que a publicação da notícia pelo Imparcial Press, sem consulta prévia à instituição ou aos visados, é um acto irresponsável e incompatível com os princípios de jornalismo ético.

Diante da posição manifestada pela FAX, a direcção deste jornal aguarda ansiosamente pelos passos subsequentes das ameaças do imberbe de António Assis.