
A polícia nacional impediu, esta sexta-feira (11), a realização de uma manifestação pacífica convocada por activistas no Lubango, província da Huíla, que teria início às 13h00 na Sé-Catedral terminaria nas imediações do rio Mucufi.
Segundo o activista Mensageiro Andrade, membro da sociedade civil, “no momento em que nos preparávamos, fomos surpreendidos pelos efectivos da Polícia Nacional, afectos à Unidade de Reacção e Patrulhamento (URP), que nos impediram de realizar tal acto, consagrado na Constituição da República de Angola, no seu artigo 47”, disse.
O activista explicou que, “sem qualquer resistência, fomos abordados pela polícia, mas momentos depois o nível de tensão aumentou e os efectivos começaram a agredir os participantes”. Andrade acrescentou ainda que “queremos que a polícia seja mais republicana e não partidária”.
“Estamos indignados com o comportamento da polícia nacional, por ter impedido a manifestação e por agredir fisicamente os manifestantes, uma vez que as autoridades policiais foram comunicadas com antecedência sobre esta actividade”, concluiu.
Na sexta feira (07), a porta voz da polícia na Huíla superintendente chefe Renata de Matos, disse a imprensa que o Comando-Geral determinou o impedimento de toda as manifestações no país, particularmente na província da Huíla.