
“FORTALECER AS MICRO-OFICINAS É VESTIR ANGOLA DE OPORTUNIDADES”
NOTA DE IMPRENSA
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“FORTALECER AS MICRO-OFICINAS É VESTIR ANGOLA DE OPORTUNIDADES”
A Indústria Têxtil e de Confecções assume-se, hoje, como um pilar essencial da diversificação económica de Angola, da criação de emprego qualificado e da valorização do consumo de produtos nacionais. Com este propósito e sentido de compromisso, Luís Arménio Félix Contreiras apresenta oficialmente a sua recandidatura à Presidência da AITECA – Associação da Indústria Têxtil e de Confecções de Angola.
Nos últimos dois anos, a AITECA consolidou-se como uma voz activa, respeitada e influente nas decisões de política económica, representando de forma firme os interesses do sector. Entre os principais avanços destacam-se:
- Políticas estruturantes: inserção dos têxteis e confecções na lista de bens essenciais, beneficiando do Decreto-Lei 213/23 e da Ordem de Serviço 004/2024, que garantem protecção à produção nacional e incentivo ao investimento;
- Formação profissional: avanço do PRODESCA, com a construção do primeiro centro de formação industrial de vestuário em Angola, já concluído e a aguardar apetrechamento;
- Acesso a financiamento: negociações em curso para uma linha de crédito com taxa de juro acessível, adaptada a micro e pequenos produtores;
- Reconhecimento institucional: presença regular da AITECA nos principais fóruns de decisão económica, reforçando a sua influência e credibilidade.
Apesar das conquistas, persistem obstáculos estratégicos: escassez de matéria-prima no mercado interno, burocracia no licenciamento para importação de tecidos, carência de crédito adequado e dificuldade de crescimento dos microprodutores, que ainda enfrentam barreiras para competir em condições equitativas.
Para o próximo triénio (2025-2027), a candidatura de Luís Contreiras propõe:
- Desburocratizar o licenciamento de matérias-primas, facilitando a importação de insumos essenciais;
- Estruturar a COPITEC, Cooperativa Polivalente de apoio técnico e operacional para micro e pequenas empresas;
- Expandir a formação, ligando micro-oficinas a empresas médias para a multiplicação de conhecimento técnico;
- Negociar linhas de crédito acessíveis a apoiar as micro oficinas e promover a compra colectiva de matérias-primas, reduzindo custos;
- Consolidar conglomerados produtivos, capazes de responder a grandes encomendas nacionais e internacionais;
- Reforçar a participação em feiras e eventos de moda, projectando a criatividade e a capacidade produtiva angolana.
“O futuro da indústria têxtil e de confecções de Angola depende da nossa coragem e da nossa unidade. Não falamos de sonhos distantes: os projectos já estão em marcha e os resultados são visíveis. É hora de consolidar conquistas e ampliar o impacto, para que todo o sector — das micro-oficinas às grandes fábricas — seja um verdadeiro motor de desenvolvimento, emprego e orgulho nacional”, sublinha Luís Contreiras.
Com esta recandidatura, a AITECA reafirma a visão de organizar, fortalecer e projectar o sector, fazendo da indústria têxtil e de confecções um pilar estratégico do desenvolvimento económico sustentável de Angola.